Épico 04 | Red e Blue Album (1973) - The Beatles

Ano: 1973
Gravadora: Apple Records
Gênero: Rock, Pop Rock e Rock Psicodélico.
Obs: os álbuns não estão à venda.

Sendo o último post do ano de 2011 não poderia deixar de falar sobre os Beatles. Lembro que não tenho a intenção de fazer um resumo da história dos Beatles, já que para esse efeito teria de procurar muitas informações, e teria de especificar todas as mudanças que o grupo sofreu até antingirem o estrelato, assim sendo, vou falar apenas de duas compilações essenciais para qualquer fã e também do pioneirismo da banda. Além do mais, tem muito artigo e biografia para ler por aí, o que me interessa neste blog é a qualidade musical e a edição de dois álbuns espetaculares em vinil. Quando é uma banda um pouco desconhecida eu trato de fazer um breve histórico e falar dos principais álbuns da carreira, mas no caso do Beatles acho que não preciso fazer isso.
Para falar a verdade não gosto de Beatles porque é modinha "Todo mundo gosta de Beatles, eu também tenho que gostar", gosto de Beatles porque eles mostram o verdadeiro sucesso está muito além de uma determinada época ou situação e, como apreciador de Rock N´Roll de qualidade, não posso deixar de destacar a carreira e as músicas dessa magnífica banda britânica.
As duas coletâneas que irei tratar resumem com maestria a brilhante carreira da banda: o Red Album, lançado em 1973, que reúne as melhores músicas de 1962 a 1966; e o Blue Álbum, lançado também em 1973, que abrange 1967 a 1970.
The Beatles foi formada em Liverpool em 1960 foi o grupo musical mais comercialmente bem-sucedido e aclamado da história da música popular. A partir de 1962, o grupo era formado por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal). Enraizada do skiffle e do rock and roll da década de 1950, a banda veio mais tarde a assumir diversos gêneros que vão do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica e outros, em formas inovadoras e criativas. Sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de "Beatlemania", fez com que eles crescessem em sofisticação. Os Beatles vieram a ser percebidos como a encarnação de ideais progressistas e sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.
Com a formação inicial de Lennon, McCartney, Harrison, Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria), os Beatles construíram sua reputação nos pubs de Liverpool e Hamburgo durante um período de três anos a partir de 1960. Sutcliffe deixou o grupo em 61, e Best foi substituído por Starr no ano seguinte. Abastecida de equipamentos profissionais moldados por Brian Epstein, que depois se ofereceu para gerenciar a banda, e com seu potencial reforçado pela criatividade do produtor George Martin, os Beatles alcançaram um sucesso imediato no Reino Unido com seu primeiro single "Love Me Do". Ganhando popularidade internacional a partir do ano seguinte, excursionaram extensivamente até 1966, quando retiraram-se para trabalhar em estúdio até sua dissolução definitiva em 1970. Cada músico então seguiu para uma carreira independente. McCartney e Starr continuam ativos; Lennon foi baleado e morto em 1980, e Harrison morreu de câncer em 2001.
Durante seus anos de estúdio, os Beatles produziram o que a crítica considera um dos seus melhores materiais, incluindo o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), amplamente visto como uma obra-prima. Quatro décadas após sua dissolução, a música do grupo continua a ser muito popular. Os Beatles tiveram mais álbuns em número 1 nas paradas britânicas do que qualquer outro grupo musical. De acordo com a RIAA, eles venderam mais álbuns nos Estados Unidos do que qualquer outro artista. Em 2008, a Billboard divulgou uma lista dos top-selling de todos os tempos dos artistas Hot 100 para celebrar o cinquentenário das paradas de singles dos EUA, e a banda permaneceu em primeiro lugar. Eles já foram honrados com 8 Grammy Awards, e 15 Ivor Novello Awards da BASCA. Já venderam mais de um bilhão de discos.
Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr.... quarto jovens aspirantes estrelas, cheias de rebeldia e à procura de um lugar ao sol, com grandes temas, grandes histórias e uma necessidade crescente de sucesso.
Conhecidos como “Red Album” e “Blue Album”, estes dois vinis duplos  retratam uma carreira fantástica . Originalmente  lançado em 1973, o primeiro album vendeu tanto que só saíu do número 1 quando o novo trabalho dos Beatles estava pronto, retirando a liderança do próprio grupo, algo raríssimo e praticamente impossível de acontecer hoje.
No Red Album, é difícil encontrar uma música que um fã de Beatles não goste, mas destaco “Love Me Do”, "From Me To You",  “She Love´s You”, “I Wanna Hold Your Hand”, "Can't Buy Me Love",  "A Hard Day's Night", "And I Love Her" (minha música favorita, depois de "Twist and Shout, que infelizmente não está nessas coletâneas) e "Yesterday", do disco 1. Do disco 2 destaco "Help!", "Day Tripper", "Michelle"
"In My Life" (terceira música favorita), "Girl" e "Yellow Submarine". Nessa primeira coletânea os Beatles iniciaram uma lista de composições com êxitos incomparáveis, época em que começou a chamada Beatlemania, na qual as mercadorias assinadas com o nome “Beatles” tornavam-se em grandes sucessos de vendas.
A partir deste momento percebe-se uma mudança brusca na forma como a banda compunha os seus temas, com uma veia progressiva, algo que ninguém se tinha atrevido a fazer antes. Na segunda coletânea "Blue Album", também lançada em 1973, nota-se uma mudança nas composições do grupo com arranjos complexos, instrumentos exóticos e letras elaboradas, bem diferente das músicas simples do começo da carreira, dando início a fase psicodélica.
Simplesmente fantástica, revela a maturidade do grupo, porém a meu ver bem inferior a popularidade das músicas da primeira coletânea. A pscicoldelia refletiu-se nas letras e nas melodias, não se restringindo a sons primários. Desde o primeiro tema “Strawberry Fields Forever”, até ao último, vivemos uma autêntica viagem pelos três anos mais bem sucedidos do grupo e com musicas que ficaram para a história. Seguidamente, lançaram o album “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, um excelente album de onde saíram singles como “With A Little Help From My Friends", onde nota-se uma voz diferente nos Lead Vocals na qual Ringo mostra o seu talento no vocal, e "All You Needs Is Love", que se tornou-se um autêntico hino para o mundo, bem similar a muitos outros apresentados por John Lennon no futuro (“Imagine”). Do disco 1 ainda destaco: “Hello, Goodbye”, “Magical Mystery Tour” e "Hey Jude.
Assim, nesse primeiro disco nota-se a tentativa de evidenciar um estílo mais progressivo, com letras baseadas nas instabilidades sociais e políticas que se vivia na época, bem como no enaltecimento da natureza e do amor. 
As três primeiras músicas do segundo disco são igualmente do “White Album”, sempre com intenções revolucionárias e com letras inflamadoras como “Back In USSR”, ”While My Guitar Gently Weeps” e o divertidissimo “Ob-La-Di Ob-La-Da”, mascaradas no "vamos promover a paz".
Na sequência temos “Get Back”, “Don´t Let Me Down”, “The Ballad Of John And Yoko” e “Old Brown Shoe", quarto singles lançados imediatamente depois do “White Album”, adicionados posteriormente ao último album do grupo “Let It Be”. Mas ainda antes, vamos para o “Abbey Road”, de onde saíram  “Here Comes The Sun” e “Something”.
Finalmente restam apenas três faixas, retiradas do último EP do grupo “Let It Be”, de onde destaco a excelente faixa “Let It Be”, falando das várias rupturas em que o grupo se deparou, especialmente do mundo das drogas, e o outro grande clássico que é lembrado com muito carinho por todos que acompanharam a carreira do grupo: o tema “Across The Universe” que retrata um anuncio inevitável de que os Beatles estavam quase a finalizar a carreira. E me desculpem o fãs de Beatles, mas a versão do Scorpions no último álbum "Comeblack" (que falarei brevemente), deixou Paul e Lennon com inveja.
Para finalizar, a faixa “Long And Winding Road” foi o último single que os Beatles lançaram como um grupo. Essa música dá a sensação de nostalgia fechando uma das carreiras mais bem sucedidas de todos os tempos.
Assim sendo, pode-se dizer que a história do Beatles é marcada por uma evolução musical, pois se até então o rock era composto basicamente por 3 acordes simples, batida forte, insistente e uma melodia de fácil memorização, nas priemiras canções dos Beatles são utilizados acordes dissonantes de sexta maior e sétima maior, até então possíveis apenas no jazz. A incorporação da dissonância ao rock, foi o primeiro grande legado do grupo à música popular do século XX.
Os Beatles continuaram a absorver influências mesmo depois de seus primeiros sucessos, encontrando frequentemente novas avenidas musicais e líricas escutando seus contemporâneos. As influências musicais incluem The Byrds e The Beach Boys, cujo álbum Pet Sounds foi um dos preferidos de McCartney. Outra influência da banda foi Presley, que Lennon chamou de faísca porque ele o fez se interessar pela música: "Foi Elvis quem realmente me levou a comprar discos. Eu achava seus primeiros materiais ótimos. A era de Bill Haley passou perto de mim, de certa forma, pois quando suas gravações apareceram nas rádios, minha mãe começou a ouvi-los, mas não senti nada de especial por eles. Foi Elvis quem me fez ficar viciado no gênero de música beat. Quando ouvi seu 'Heartbreak Hotel', pensei: ‘isso é o que é’ "
Utilizando técnicas de estúdio como efeitos sonoros, colocações não-convencionais de microfone e outros instrumentos, loops em teipes, técnicas de double tracking e variações de velocidade em áudios, os Beatles começaram a aumentar as gravações onde seus intrumentos eram utilizados de maneiras que não as convencionais e suas músicas inovaram o rock da época e das outras gerações. Isso inclui naipes de metais e corda, assim como instrumentos indianos como a cítara em "Norwegian Wood (This Bird Has Flown)" e o swarmandel em "Strawberry Fields Forever". Eles também utilizaram precocemente instrumentos eletrônicos, como o mellotron junto às vozes de flauta na introdução de "Strawberry Fields Forever", e o clavioline, um tipo de teclado eletrônico que criou um som não-usual em "Baby You're a Rich Man".
Começando com a utilização de um quarteto de cordas em "Yesterday" (1965), os Beatles foram pioneiros no gênero Art Rock, exemplificado em escolhas ousadas como o duplo-quarteto de cordas em "Eleanor Rigby" (1966) e em "She's Leaving Home" (1967). Uma apresentação de Concertos de Brandenburgo, de Bach, mostrada na televisão britânica na época, inspirou McCartney a usar o flautim no arranjo de "Penny Lane". Os Beatles desenvolveram o Rock Psicodélico com "Rain" e "Tomorrow Never Knows" de 1966, e "Lucy in the Sky with Diamonds", "Strawberry Fields Forever" e "I Am the Walrus" de 1967, entre outras, todas composições de Lennon baseadas nas estéticas impressionista e surrealista, além da filosofia contracultural.
A reunião de música pop com música erudita, presente em "Yesterday", em que os Beatles gravaram rock and roll com acompanhamento de uma orquestra de câmara e cujos arranjos estiveram a cargo do próprio McCartney e de George Martin, também foi pioneira. Segundo McCartney, a canção surgiu em um sonho que teve e durante algum tempo ele ficou com receio de que fosse plágio. Um fator com maior e melhor prestígio ainda está presente em "A Day in the Life", a primeira canção de rock a ser acompanhada por uma orquestra sinfônica. Presente em Sgt.Pepper, a faixa impressionou pelos barulhos e sons estranhos no meio da canção, porque, até então, nada havia de parecido na história do rock and roll.
No ano seguinte, em 1968, o trabalho da banda também contemplou os estilos Folk e Hard Rock, em composições como "Rocky Raccoon" ou "Revolution", composição de Lennon considerada precursora do Punk Rock. O grupo voltaria a inovar, com o que para muitos seria o primeiro Heavy Metal completo da história (embora existam outras candidatas ao pódio, como "Summertime Blues", pela banda "Blue Cheer", composição original de "Eddie Cochran"): a canção "Helter Skelter", contida no álbum duplo "The Beatles", popularmente conhecido como "álbum branco". McCartney, inspirou-se no guitarrista Pete Townshend, da banda "The Who", em 1967, quando afirmou ter sido o último single da banda "I Can See For Miles", a música mais "alta, suja e barulhenta" que haviam feito até então. Ao ouvi-la, tratou de criar junto com os outros Beatles sua própria ópera barulhenta e suja. Em "Revolution 9" também do álbum branco, Lennon realizou uma colagem de sons típica de música concreta e avant-garde. O modo de produção e utilização de arquivos sonoros por Lennon permitiu a posterior criação do sampler, ferramenta essencial - por exemplo - na música eletrônica.
Por esses e por outros motivos, sendo repetitivo ou não, não posso deixar de falar de Beatles, afinal eles revolucionaram a música mundial e compuseram um marco difícil de ser superado em muitas dimensões e direções, e mais do que isso, foram um verdadeiro e singular fenômeno.
Os tempos eram justificadamente de histeria, da procura de novos símbolos e significações. Depois da “beatlemania” o mundo nunca mais foi o mesmo. O brilho dos Beatles é a prova viva de que Nietzsche estava particularmente certo ao afirmar que a vida sem música seria um erro.
Na trajetória de sucesso dos Beatles houve mais de uma dezena de discos (Please Please Me, With the Beatles, A Hard days night, Beatles for sale, Help, Rubber Soul, Revolver, Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band, Magical Mistery Tour, The Beatles, Abbey Road e Let it be), álbuns de inúmeros e multifacetados conceitos, marcantes e diferentes capas. Foi mais de uma década fabulosa de letras, ritmo, música e, sobretudo, descobertas.
Não por acaso, sinalizaram um caminho singular “Across de Universe”. As canções partiram do trivial, começaram falando de amor, de romantismo adolescente, mas logo  já saiam dos chavões juvenis apelativos do “Please Please Me”, do “Love Me Do”, do “Can’t Buy Me Love”, do “I Wanna Hold Your Hand”, “She Loves You” para horizontes muito mais críticos, para letras um tanto quando densas e reflexivas sobre os conturbados anos 60, tempo de Vietnã, de busca dos direitos civis, de Luther King, da revolução cultura chinesa, dos progressos espaciais russos, e de tanta coisa mais, algo bem propício para que se pensasse em “help”. No ápice da efervescência cultural dos Beatles, não é difícil compreender suas canções como verdadeiras aulas de crítica social, de sociologia, de metafísica, de espiritualidade e, porque não, de muita filosofia, de lição de vida. Afinal, é exatamente dessa possibilidade de múltiplas interpretações e versões que se alimentam os clássicos.
Os Beatles permanecem no imaginário coletivo da música mundial com uma atualidade impressionante e inquestionável: a marca da imortalidade.

Comentários do editor de Ciências Humanas, professor de História e Filosofia, fã de Beatles e amigo Eduard Henry.
O Diego me pediu para escrever algo sobre as duas coletâneas – recém-adquiridas por ele – isso foi no final do ano passado, só neste final de semana consegui parar para escrever, espero que ainda valha.

Os álbuns  Vermelho e Azul foram lançados 3 anos após Let it Be (Lançado em maio de 1970), foi um longo período para os fãs mas que foi compensado não apenas por um LP e sim por quatro. Uma compilação dos maiores sucessos dos Fab selecionados pelos próprios. Um dos objetivos do lançamento era combater o turbilhão de antologias piratas que estavam saindo naquele período.
Os álbuns acompanham a trajetória da banda, de Love me Do (1962) à Let it be (1970). Todos os sucessos que chegaram ao número 1 das paradas. São 54 faixas no total, todas compostas por Lennon/McCartney/Harrison/Strakey. Não há nenhuma das 24 gravações covers feitas por eles ao longo da carreira como Beatles.
O primeiro álbum duplo: The Beatles 1962-1966 (VERMELHO) contém todos os lados A dos compactos lançados pela Parlophone e uma seleção de faixas de álbuns desse período – todas as composições Lennon/McCartney.
O segundo álbum duplo: The Beatles 1967- 1970 (AZUL) possui os lados A restantes e uma série de compilações do período a que o álbum se propõe. Das 28 faixas, três são do George, uma do Ringo e as demais são Lennon/McCartney.
Atenção especial às capas dos álbuns. Tiradas no mesmo local, com intervalo de oito anos, a primeira é a mesma usada na capa de Please Please Me e segunda foi tirada para um álbum chamado Get Back que acabou não saindo. As fotos são emolduradas em cores, o primeiro em vermelho e o segundo em azul. Dizem ser uma homenagem dos Beatles aos dois principais times de sua cidade – o Liverpool (vermelho) e o Everton (azul).
Os vinis também tiveram uma tiragem seguindo essas cores. O primeiro em vermelho o segundo em azul. Aliás, foram os únicos coloridos dos Beatles no Reino Unido. Por este motivo, em seu número de catalogação esses discos possuem a letra R (red) e B (blue). São aquisições muito raras, leiam-se: caras.
Acho que isso é tudo que posso contribuir sobre esses álbuns. Em outras postagens de álbuns dos Beatles, podem contar comigo.
Valeu!

Integrantes

John Lennon
John Winston Lennon nascido em Liverpool, em 9 de outubro de 1940, tornado John Winston Ono Lennon quando casado com a artista plástica Yoko Ono em 1969. Foi assassinado em Nova Iorque, em 8 de dezembro de 1980, no Central Park): fundador do grupo e integrante dele de 1957 - quando ainda era o The Quarrymen - até 1970 (quando os integrantes se separaram antes da dissolução legal da justiça), compositor, cantor, multi-instrumentista tocando piano, guitarra, gaita, instrumentos de percussão, teclados (como clavioline, cravo (instrumento), mellotron e órgão), baixo (ocasionalmente), violão, maracas, pandeiro (em canções dos álbuns Revolver e Magical Mystery Tour) e tape loops. Compôs alguns sucessos dos Beatles, inclusive a canção All You Need Is Love, apresentada na primeira transmissão por satélite ao vivo do mundo e que ainda hoje é um hino para várias gerações.

Paul McCartney
Nascido James Paul McCartney em Liverpool, 18 de junho de 1942, tornado Sir James Paul McCartney quando condecorado com o OIB em 1997. Compositor, baixista, pianista, cantor, percussionista, guitarrista (ocasionalmente) e baterista (na música Back in the USSR), membro de 1957 a 1970. McCartney é autor de músicas muito aclamadas dos Beatles. Desde a primeira música do primeiro disco Please Please Me, I Saw Her Standing There, passando por hinos históricos como Hey Jude, Let It Be, Eleanor Rigby, Yesterday, Penny Lane, entre outras, até a última música do último álbum dos Beatles, Let It Be, "Get Back", além de idealizar muitas criações conceituais da banda como o álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Formou, com Lennon, a dupla mais celebrada do rock and roll, sendo atualmente considerado o maior artista vivo.

George Harrison
Nascido George Harold Harrison em Liverpool, 25 de fevereiro de 1943, e morto de câncer em Los Angeles, a 29 de novembro de 2001. Compositor, guitarrista solo, cantor, tocava sitar e outros instrumentos da Índia, percussionista, tocava teclado e sintetizador, membro de 1958 a 1970. Harrison tornou-se célebre por introduzir a música indiana no rock and roll, e produziu canções que com o tempo tornaram-se muito famosas: While My Guitar Gently Weeps, Here Comes the Sun, a balada Something e outras. Na década de 1970, Harrison desenvolveu uma carreira solo de grande sucesso, lançando álbuns aclamados pelo público e pela crítica.

Ringo Starr
Nascido Richard Starkey em Liverpool, 7 de julho de 1940. Baterista, percussionista, cantor, compositor (ocasionalmente), membro de 1962 à 1970. Starr foi o último músico a entrar na banda. Enquanto fazia parte do conjunto, ele compôs poucas canções, na verdade foram só duas: "Don't Pass Me By", para o Álbum Branco e "Octopus's Garden" para o álbum Abbey Road e mais quatro em co-autoria com os outros beatles ("What Goes On" do Rubber Soul, "Flying" do Magical Mystery Tour, "Maggie Mae" e "Dig It" do Let It Be). Depois de sair da banda, ainda nos anos 1970, construiu uma carreira solo de sucesso considerável.

Músicas

Red Album (1973) - 1962 a 1966 
Disco 1
Side 1
"Love Me Do" (Lennon/McCartney)
"Please Please Me" (Lennon/McCartney)
"From Me To You" (Lennon/McCartney)
"She Loves You" (Lennon/McCartney)
"I Want To Hold Your Hand" (Lennon/McCartney)
"All My Loving" (Lennon/McCartney)
"Can't Buy Me Love" (Lennon/McCartney)

Side2
"A Hard Day's Night" (Lennon McCartney)
"And I Love Her" (Lennon/McCartney)
"Eight Days a Week" (Lennon/McCartney)
"I Feel Fine" (Lennon/McCartney)
"Ticket To Ride" (Lennon/McCartney)
"Yesterday" (Lennon/McCartney)

Disco 2
Side3
"Help!" (Lennon/McCarney)
"You've Got to Hide Your Love Away" (Lennon/McCartney)
"We Can Work It Out" (Lennon/McCartney)
"Day Tripper" (Lennon/McCartney)
"Drive My Car" (Lennon/McCartney)
"Norwegian Wood" (Lennon/McCartney)

Side4
"Nowhere Man" (Lennon/McCartney)
"Michelle (canção)" (Lennon/McCartney)
"In My Life" (Lennon/McCartney)
"Girl" (Lennon/McCartney)
"Paperback Writer" (Lennon/McCartney)
"Eleanor Rigby" (Lennon/McCartney)
"Yellow Submarine" (Lennon/McCartney)


Blue Album (1973) - 1967 a 1970 
Disco 1
Lado 1
"Strawberry Fields Forever" – 4:10
"Penny Lane" – 3:03
"Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" – 2:02
"With a Little Help from My Friends" – 2:44
"Lucy in the Sky with Diamonds" – 3:28
"A Day in the Life" – 5:06
"All You Need Is Love" – 3:48

Lado 2
"I Am the Walrus" – 4:37
"Hello, Goodbye" – 3:31
"The Fool on the Hill" – 3:00
"Magical Mystery Tour" – 2:51
"Lady Madonna" – 2:17
"Hey Jude" – 7:08
"Revolution" – 3:21

Disco 2
Lado 3
"Back in the U.S.S.R." – 2:45
"While My Guitar Gently Weeps" (Harrison) – 4:45
"Ob-La-Di, Ob-La-Da" – 3:05
"Get Back" – 3:14
"Don't Let Me Down" – 3:33
"The Ballad of John and Yoko" – 2:59
"Old Brown Shoe" (Harrison) – 3:18

Lado 4
"Here Comes the Sun" (Harrison) – 3:05
"Come Together" – 4:20
"Something" (Harrison) – 3:03
"Octopus's Garden" (Starkey) – 2:51
"Let It Be" – 3:52
"Across the Universe" – 3:48
"The Long and Winding Road" – 3:38

Fotos dos vinis
Capas (frente) Red (USA) e Blue (BR) Album - Foto: Diego Kloss
 Red Album (USA): capa (frente) e vinil 120 gram (Side 1 e 3) - Foto: Diego Kloss
 Red Album (USA): capa (frente) e vinil 120 gram (Side 2 e 4) - Foto: Diego Kloss
 Red Album (USA): parte interna - Foto: Diego Kloss
 Red Album (USA): Encarte - Foto: Diego Kloss
Red Album (USA): Encarte - Foto: Diego Kloss
Blue Album (BR) : capa (frente) e vinil 120 gram (Side 1 e 3) - Foto: Diego Kloss
 Blue Album (BR) : capa (frente) e vinil 120 gram (Side 2 e 4) - Foto: Diego Kloss
 Blue Album (BR) : parte interna - Foto: Diego Kloss

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