Ano: 1991
Gravadora: Elektra Records
Depois de uma longa espera, justamente no Dia do Disco, 20 de abril de 2012, recebi a edição em vinil de um álbum que considero épico: The Black Album do Metallica, que já vendeu 22 milhões de cópias.
Embora o Metallica tivesse como álbum marcante o seu trabalho anterior "... And Justice For All" de 1988, o “Black Album” foi o seu maior avanço comercial, vindo a transformá-los em uma das bandas Rock e Heavy Metal mais populares no mundo.
Neste post falarei um pouco da banda e principalmente desse histórico e magnífico álbum e a edição em vinil que adquiri.
Metallica é uma banda norte-americana de metal formada na cidade de Los Angeles, Califórnia. Os seus lançamentos incluem tempos rápidos, instrumentais, e musicalidade agressiva, a qual os colocou no lugar de uma das bandas fundadoras dos "Big Four" do thrash metal, conjuntamente com Slayer, Megadeth e Anthrax. A banda foi formada em 1981, após James Hetfield responder a um anúncio que o baterista Lars Ulrich colocou no jornal local. Em 2003, a formação passou a consistir no guitarrista principal Kirk Hammett (que se juntou à banda em 1983) , e no baixista Robert Trujillo (membro desde 2003), bem como Hetfield e Ulrich. Antes de chegar à sua formação atual, a banda teve vários membros: guitarrista principal Dave Mustaine (que mais tarde fundou os Megadeth), e baixistas Ron McGovney, Cliff Burton e Jason Newsted.
A banda ganhou uma crescente base de fãs na comunidade de música underground, e alguns críticos dizem que o lançamento de 1986 Master of Puppets é um dos álbuns de thrash metal mais influentes e "pesados". A banda alcançou um substancial sucesso comercial com o seu álbum auto-intitulado de 1991, que estreou em primeiro lugar na Billboard 200. Alguns críticos e fãs acreditavam que o estilo musical da banda mudou de sentido apelando para o público mainstream. Com o lançamento de Load em 1996, Metallica distanciou-se de seus lançamentos anteriores, sendo descrito como "uma abordagem quase rock alternativo", e a banda enfrentou acusações de "tornar-se comercial".
Em 2000 o Metallica esteve entre os vários artistas que apresentaram uma ação judicial contra o Napster por compartilhar materiais protegidos por direitos de autor livremente sem o consentimento dos membros da banda. A resolução foi tomada e Napster se tornou um serviço de uso pago. Apesar de atingir o primeiro lugar na Billboard 200, o lançamento de St. Anger em 2003 desapontou alguns críticos e fãs com a exclusão de solos de guitarra, bem como o "aço-auscultação" da caixa. Um filme intitulado Some Kind of Monster foi lançado em 2004, documentando o processo de gravação de St. Anger.
A banda já lançou nove álbuns de estúdio, quatro álbuns ao vivo, seis extended plays, uma coletânea, vinte e quatro videoclipes, quarenta e cinco singles, um álbum colaborativo e finalizou o trabalho em seu nono álbum de estúdio, Death Magnetic. Tornou-se um dos mais influentes grupos de heavy metal, e a mais bem sucedida comercialmente banda de metal de todos os tempos, com mais de 140 milhões de registros vendidos em todo o mundo, incluindo 69 milhões nos Estados Unidos. A banda já ganhou nove Grammy Awards, entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e teve cinco álbuns em primeiro lugar na Billboard 200. O álbum Metallica, de 1991, já vendeu mais de 25 milhões de cópias mundialmente.
Em 1991, o Metallica lançou o álbum homônimo Metallica (popularmente conhecido como The Black Album ou O Álbum Negro), que inclui canções como "Nothing Else Matters", "Enter Sandman", "Sad but True", "The Unforgiven", "Holier Than Thou", "Wherever I May Roam",Through The Never", My Friend Of Misery" e "Of Wolf And Man". A gravação foi co-produzida com Bob Rock que já havia trabalhado com bandas de hard rock como The Cult, Bon Jovi e Mötley Crüe. O álbum possui uma capa toda preta com uma imagem pálida de uma cobra em um dos cantos, com o nome da banda no canto oposto. As sessões de gravação tornaram-se um processo longo e árduo, durando mais de um ano devido a conflitos entre os integrantes e argumentos com Rock sobre a direção do álbum, escopo e som. O custo de gravação superou um milhão de dólares. Entretanto, apesar da batalha para seu término, o álbum tornou-se o lançamento mais bem sucedido da banda. O primeiro single de Metallica foi "Enter Sandman", mostrando um estilo de música mais lento que trabalhos anteriores da banda. Devido ao novo estilo do som, mais alegações sobre uma "banda vendida" foram direcionados ao Metallica através da década de 1990.
Neste álbum a banda finalmente cedeu às baladas: a primeira, “The Unforgiven”, minha favorita, é sem dúvidas uma bela música e apesar de lenta, mantém o peso do restante do álbum. Enquanto a outra, “Nothing Else Matters”, desaba de vez na melancolia, uma melodia triste e quase acústica.
Chama a atenção também a evolução de James Hetfield enquanto vocalista. Neste disco, sua voz está melhor empostada. Porém, ainda que continue com seu timbre característico, também teve leve perda em termos de agressividade.
A música que abre o disco, “Enter Sandman”, é uma música relativamente simples para o padrão Metallica, com partes bem definidas e, por isso, facilmente assimiláveis. Clássico instantâneo. É tocada em todos os shows.
Algumas músicas me parecem perfeitas, com início, meio e fim formatados com precisão e na medida certa. Esse é o caso de “Sad But True”. O riff principal é matador, com pull-offs que jamais ouvi em lugar algum, e que nunca imaginaria a utilização dessa técnica para fazer um riff. Os solos de Kirk Hammet são os melhores do disco inteiro. Enfim, toda a “Sad But True” me parece uma música de heavy metal sem precedentes, no riff, versos e refrão. Durante o solo e em várias partes é perceptível que os riffs são tocados com algumas alterações, o que só contribui para tornar a composição como um todo muito interessante tecnicamente.
“The Unforgiven” é tão bem composta e executada que dispensa esse tipo de elogio.
O melhor groove do disco é o de “Wherever I May Roam”. O riff é, como tantos outros, exemplar a respeito da fase inspirada que a banda vivenciava: não há nada que lembre, nem remotamente, nos discos do Metallica ou de qualquer outra banda, esse riff memorável.
“Nothing Else Matters” é uma boa balada, que começa com um dedilhado magnífico.
As outras músicas todas são muito boas, em maior ou menor extensão.
Gosto muito do riff e da dinâmica mais rápida de “Through the Never”; da parte da guitarra nos versos e do clima de “The God That Failed”; o riff muito bem sacado e original, a parte da guitarra nos verso, e as partes de bateria de “Of Wolf and Man” e “Holier Than Thou”; as partes de bateria e alguns riffs com staccatto em “Don´t Tread on Me”; a introdução de baixo de Jason Newsted, o riff, e os solos de Kirk Hammet em “My Friend of Misery”; o solo de guitarra de Hammet em “Struggle Within”.
Sendo assim, podemos afirmar que nesse álbum as músicas do Metallica ficaram mais acessíveis, afinal não haviam mais mudanças abruptas de andamento e múltiplas partes com vários riffs, além de que os riffs são diferentes dos discos anteriores. O álbum contou com o renomado produtor Rob Rock, o que viabilizou uma melhora significativa no som da guitarra, da bateria e da voz, sem contar ainda nos palpites do produtor sobre as próprias composições, sendo certo que deu força para que o Metallica ousasse e tentasse coisas novas e diferentes como gravar suas primeiras baladas – o que era impensável até então. O Metallica gravou vídeos para as principais faixas do disco e democratizou do acesso a um público novo.
Enfim, se por um lado essas características do “Black Album" proporcionaram novos fãs, por outro lado desgostou os que já eram afinados com o som dos caras e esperavam por um disco no mesmo estilo de “metal progressivo”. Talvez tenha sido mesmo decepcionante ao esperar por um novo “Master of Puppets” ou “...And Justice for All” e se deparar com o “Black Album". Mas o peso das guitarras está presente também no Black Álbum, a bateria é marcante, bem diferente do som dos discos anteriores. A banda conseguiu neste álbum o som mais cristalino. Tudo está completamente audível e o som da bateria é referência para muitas bandas até os dias de hoje.
Integrantes
James Hetfield - vocal e guitarra (1981 - presente)
Lars Ulrich - bateria (1981 - presente)
Kirk Hammett - guitarra (1983 - presente)
Robert Trujillo - baixo (2003- presente)
Ex-integrantes
Lloyd Grant - guitarra (1981)
Ron McGovney - baixo (1982)
Dave Mustaine - guitarra (1982 - 1983; atualmente líder do Megadeth)
Cliff Burton - baixo (1982 - 1986; morto em um acidente durante a turnê)
Jason Newsted - baixo (1986 - 2001; atualmente no Papa Wheelie)
Músicas
Side One
"Enter Sandman"
"Sad but True"
"Holier Than Thou"
Side Two
"The Unforgiven"
"Wherever I May Roam"
"Don't Tread on Me"
Side Three
"Through the Never"
"Nothing Else Matters"
"Of Wolf and Man"
Side Four
"The God That Failed"
"My Friend of Misery"
"The Struggle Within"
Fotos do Vinil
Gravadora: Elektra Records
Gênero: Heavy Metal
Obs: o álbum não está à venda.
Obs: o álbum não está à venda.
Depois de uma longa espera, justamente no Dia do Disco, 20 de abril de 2012, recebi a edição em vinil de um álbum que considero épico: The Black Album do Metallica, que já vendeu 22 milhões de cópias.
Embora o Metallica tivesse como álbum marcante o seu trabalho anterior "... And Justice For All" de 1988, o “Black Album” foi o seu maior avanço comercial, vindo a transformá-los em uma das bandas Rock e Heavy Metal mais populares no mundo.
Neste post falarei um pouco da banda e principalmente desse histórico e magnífico álbum e a edição em vinil que adquiri.
Metallica é uma banda norte-americana de metal formada na cidade de Los Angeles, Califórnia. Os seus lançamentos incluem tempos rápidos, instrumentais, e musicalidade agressiva, a qual os colocou no lugar de uma das bandas fundadoras dos "Big Four" do thrash metal, conjuntamente com Slayer, Megadeth e Anthrax. A banda foi formada em 1981, após James Hetfield responder a um anúncio que o baterista Lars Ulrich colocou no jornal local. Em 2003, a formação passou a consistir no guitarrista principal Kirk Hammett (que se juntou à banda em 1983) , e no baixista Robert Trujillo (membro desde 2003), bem como Hetfield e Ulrich. Antes de chegar à sua formação atual, a banda teve vários membros: guitarrista principal Dave Mustaine (que mais tarde fundou os Megadeth), e baixistas Ron McGovney, Cliff Burton e Jason Newsted.
Em 2000 o Metallica esteve entre os vários artistas que apresentaram uma ação judicial contra o Napster por compartilhar materiais protegidos por direitos de autor livremente sem o consentimento dos membros da banda. A resolução foi tomada e Napster se tornou um serviço de uso pago. Apesar de atingir o primeiro lugar na Billboard 200, o lançamento de St. Anger em 2003 desapontou alguns críticos e fãs com a exclusão de solos de guitarra, bem como o "aço-auscultação" da caixa. Um filme intitulado Some Kind of Monster foi lançado em 2004, documentando o processo de gravação de St. Anger.
A banda já lançou nove álbuns de estúdio, quatro álbuns ao vivo, seis extended plays, uma coletânea, vinte e quatro videoclipes, quarenta e cinco singles, um álbum colaborativo e finalizou o trabalho em seu nono álbum de estúdio, Death Magnetic. Tornou-se um dos mais influentes grupos de heavy metal, e a mais bem sucedida comercialmente banda de metal de todos os tempos, com mais de 140 milhões de registros vendidos em todo o mundo, incluindo 69 milhões nos Estados Unidos. A banda já ganhou nove Grammy Awards, entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e teve cinco álbuns em primeiro lugar na Billboard 200. O álbum Metallica, de 1991, já vendeu mais de 25 milhões de cópias mundialmente.
Em 1991, o Metallica lançou o álbum homônimo Metallica (popularmente conhecido como The Black Album ou O Álbum Negro), que inclui canções como "Nothing Else Matters", "Enter Sandman", "Sad but True", "The Unforgiven", "Holier Than Thou", "Wherever I May Roam",Through The Never", My Friend Of Misery" e "Of Wolf And Man". A gravação foi co-produzida com Bob Rock que já havia trabalhado com bandas de hard rock como The Cult, Bon Jovi e Mötley Crüe. O álbum possui uma capa toda preta com uma imagem pálida de uma cobra em um dos cantos, com o nome da banda no canto oposto. As sessões de gravação tornaram-se um processo longo e árduo, durando mais de um ano devido a conflitos entre os integrantes e argumentos com Rock sobre a direção do álbum, escopo e som. O custo de gravação superou um milhão de dólares. Entretanto, apesar da batalha para seu término, o álbum tornou-se o lançamento mais bem sucedido da banda. O primeiro single de Metallica foi "Enter Sandman", mostrando um estilo de música mais lento que trabalhos anteriores da banda. Devido ao novo estilo do som, mais alegações sobre uma "banda vendida" foram direcionados ao Metallica através da década de 1990.
Neste álbum a banda finalmente cedeu às baladas: a primeira, “The Unforgiven”, minha favorita, é sem dúvidas uma bela música e apesar de lenta, mantém o peso do restante do álbum. Enquanto a outra, “Nothing Else Matters”, desaba de vez na melancolia, uma melodia triste e quase acústica.
Chama a atenção também a evolução de James Hetfield enquanto vocalista. Neste disco, sua voz está melhor empostada. Porém, ainda que continue com seu timbre característico, também teve leve perda em termos de agressividade.
A música que abre o disco, “Enter Sandman”, é uma música relativamente simples para o padrão Metallica, com partes bem definidas e, por isso, facilmente assimiláveis. Clássico instantâneo. É tocada em todos os shows.
“The Unforgiven” é tão bem composta e executada que dispensa esse tipo de elogio.
O melhor groove do disco é o de “Wherever I May Roam”. O riff é, como tantos outros, exemplar a respeito da fase inspirada que a banda vivenciava: não há nada que lembre, nem remotamente, nos discos do Metallica ou de qualquer outra banda, esse riff memorável.
“Nothing Else Matters” é uma boa balada, que começa com um dedilhado magnífico.
As outras músicas todas são muito boas, em maior ou menor extensão.
Gosto muito do riff e da dinâmica mais rápida de “Through the Never”; da parte da guitarra nos versos e do clima de “The God That Failed”; o riff muito bem sacado e original, a parte da guitarra nos verso, e as partes de bateria de “Of Wolf and Man” e “Holier Than Thou”; as partes de bateria e alguns riffs com staccatto em “Don´t Tread on Me”; a introdução de baixo de Jason Newsted, o riff, e os solos de Kirk Hammet em “My Friend of Misery”; o solo de guitarra de Hammet em “Struggle Within”.
Sendo assim, podemos afirmar que nesse álbum as músicas do Metallica ficaram mais acessíveis, afinal não haviam mais mudanças abruptas de andamento e múltiplas partes com vários riffs, além de que os riffs são diferentes dos discos anteriores. O álbum contou com o renomado produtor Rob Rock, o que viabilizou uma melhora significativa no som da guitarra, da bateria e da voz, sem contar ainda nos palpites do produtor sobre as próprias composições, sendo certo que deu força para que o Metallica ousasse e tentasse coisas novas e diferentes como gravar suas primeiras baladas – o que era impensável até então. O Metallica gravou vídeos para as principais faixas do disco e democratizou do acesso a um público novo.
Integrantes
James Hetfield - vocal e guitarra (1981 - presente)
Lars Ulrich - bateria (1981 - presente)
Kirk Hammett - guitarra (1983 - presente)
Robert Trujillo - baixo (2003- presente)
Ex-integrantes
Lloyd Grant - guitarra (1981)
Ron McGovney - baixo (1982)
Dave Mustaine - guitarra (1982 - 1983; atualmente líder do Megadeth)
Cliff Burton - baixo (1982 - 1986; morto em um acidente durante a turnê)
Jason Newsted - baixo (1986 - 2001; atualmente no Papa Wheelie)
Músicas
Side One
"Enter Sandman"
"Sad but True"
"Holier Than Thou"
Side Two
"The Unforgiven"
"Wherever I May Roam"
"Don't Tread on Me"
Side Three
"Through the Never"
"Nothing Else Matters"
"Of Wolf and Man"
Side Four
"The God That Failed"
"My Friend of Misery"
"The Struggle Within"
Fotos do Vinil
Capa (frente), 2 vinis 120gram (Side One; Three) e encarte - Foto: Diego Kloss |
Capa (verso), 2 vinis 120gram (Side Two; Four) e encarte - Foto: Diego Kloss |
Capa (frente) - Foto: Diego Kloss |
Ja vendeu?
ResponderExcluirOlá Ana Paula...
ExcluirPrimeiramente obrigado por acessar o blog e entrar em contato
Infelizmente não tenho esse vinil para a venda. O que eu tenho disponível está em http://devoltaparaovinil.blogspot.com.br/p/vinis-venda.html .
Esse álbum eu comprei pelo mercado livre. Além disso, conheço vários sebos em Curitiba e alguns vendedores e posso te indicar alguns.
Deixe seu email no comentário ou mande um email para nós que entraremos em contato
boa noite!! eu estou começando a comprar discos de vinil e colecionar!
ExcluirRealizando um sonho de adolescente na verdade.... cara eu quero muito um vinil do black album do Metallica. Se encontrar algum em estado de novo zero por favor me mande um email: gustavo.divardin@hotmail.com ou cubodevidro@gmail.com que pago um bom valor!!!!!
Boa Noite!
ResponderExcluirEu tenho esse álbum em vinil. Comprei quando foi lançado. Portanto, minha criança tem aproximadamente 22 anos. E esta zero! Sem arranhões e a capa esta em excelente estado, com plástico e tudo. E a diferença para o cd é absurda. Os tons graves, os estalos dos pratos da bateria... não tem comparação. E nem comparo com os mp3 de 320 Kbps.
Se eu quero vender, eu não quero. Mas estou sem aparelho para ouvi-lo (uns 8 anos que eu não mecho neles para ouvir) e infelizmente não estou com grana para comprar um aparelho neste momento. Uma coisa que eu aprendi é que tudo tem um preço, e se alguém oferecer um bom preço eu posso até pensar em vendê-lo.
Um abraço, Leandro Castro