Ano: 2008
Black Ice é o décimo sexto álbum de estúdio da banda de rock Australiana AC/DC, produzido por Brendan O'Brien e lançado entre os dias de 17 e 22 de outubro de 2008.
Músicas
Side 1
Gravadora: Columbia
Gênero: Heavy Metal / Hard Rock
Obs: o álbum não está à venda.
Black Ice é o décimo sexto álbum de estúdio da banda de rock Australiana AC/DC, produzido por Brendan O'Brien e lançado entre os dias de 17 e 22 de outubro de 2008.
O AC/DC começou a trabalhar com o novo álbum em janeiro de 2006, o trabalho com o novo álbum foi adiado devido a uma lesão com baixista Cliff Williams e também devido a troca de gravadoras da Columbia Records para a Sony Music. Até hoje, o álbum já vendeu mais de 6,5 milhões de cópias.
O álbum foi gravado no The Warehouse Studio em Vancouver, Canadá, o mesmo estúdio em que foi gravado seu álbum anterior Stiff Upper Lip. Esse é o primeiro álbum da banda depois de Stiff Upper Lip, lançado em 2000, e marca o fim de um intervalo de 8 anos sem novos trabalhos na banda (o maior intervalo de lançamento entre um álbum e outro).
Black Ice vendeu cerca de 1,762,000 unidades em sua primeira semana, o álbum foi número um em 29 países diferentes incluindo Austrália, o Reino Unido e Estados Unidos,ele também ganhou disco de ouro em 4 países,entre eles Brasil. Na sua primeira semana, ele vendeu 784.000 exemplares apenas nos Estados Unidos, com esse álbum a banda já recebeu três certificados de platina na Austrália e vendendo mais de 110,000 copias no Reino Unido.
Black Ice tem sido anunciado como a maior estreia de um álbum de hard rock da historia. Atualmente já vendeu mais de 4 milhões de cópias na Austrália e mais de 2 milhões nos Estados Unidos e foi o álbum mais vendido no Canadá no ano de 2008. O álbum é considerado o 2º melhor álbum do AC/DC, ficando atrás apenas do álbum "Back In Black", lançado em 1980. Um apoio ao álbum é a turnê mundial Black Ice World Tour.
Sempre que uma banda clássica de Rock está prestes a lançar um disco, lhe cai sobre as costas a pergunta: o mundo da música precisa de mais um disco?
Não é de hoje que a crítica mantém um pé atrás quando ao lançamento de um novo álbum do AC/DC. Porém, ignorando totalmente aquela regra de que o artista deve "evoluir", os irmãos Young optam por se manter quase 100% fiéis à sua essência. Em "Black Ice" temos a continuação de uma excelente discografia, muito bem exemplificado no principal single "Rock 'n' Roll Train", que causa arrepios logo em seu riff inicial, prende totalmente o ouvinte e lembra certos clássicos da banda.
Nesse estilo de música, ainda temos a excelente "Big Jack" com um dos versos mais criativos de toda a fase que traz Brian Johnson nos vocais da banda. A melódica "Anything Goes" (minha música favorita) lembra "Who Made Who", porém... melhor! As faixas "War Machines" (alguém pensou em "Hail Caesar", do álbum "Ballbreaker"?) e "Wheels" são pesadas e marcantes, também concorrendo ao posto de melhor música do álbum. Já "Spoilin' for a Fight" não chamam tanta atenção, mas também não decepcionam.
No "setor cadenciado" (muito comum em álbuns do AC/DC desde o "For Those About To Rock", de 1981), temos a ótima "Skies On Fire", a inspirada "Smash 'n' Grab" (outra das melhores faixas do álbum), e "Decibel", que soaria muito bem ao vivo, especialmente pela conveniência do seu título e letras. O "groove" dançante de "She Likes Rock 'n' Roll" é um pouco incomum no som do AC/DC, mas contagia totalmente o ouvinte. A faixa "Stormy May Day" chama atenção pelo seu excelente e inesperado riff levado com slide.
Ainda temos nesse mesmo álbum "Rocking All the Way", "Money Made” e "Rock 'n' Roll Dream", que são menos enérgicas digamos assim. Mas o final do álbum é apoteótico com a vibrante faixa-título "Black Ice" empolga o ouvinte mais uma vez, fechando o álbum com maestria.
No caso do AC/DC, a banda, pelo menos até o momento, tem uma proposta muito bem definida desde o seu surgimento, com uma identidade própria. A diferença é que poucas bandas podem se dar ao luxo de dizer que estão livres daqueles rótulos limitadores que a imprensa adora.
O que me deixa mais feliz é que o guitarrista Angus Young revelou na premiere do "Live At River Plate", na noite de 06 de maio no Hammersmith Apollo em Londres, Inglaterra, que há planos para a banda lançar um novo álbum de estúdio "dentro dos próximos dois anos." Angus disse: "Bem, em algum momento vamos estar em turnê mais uma vez assim que lançarmos um novo álbum, esperamos fazer isso dentro dos próximos dois anos."
Perguntaram se o AC/DC pensa em superar a turnê mundial "Black Ice" - pela qual a banda tocou para mais de cinco milhões de fãs e vistou 108 cidades em 20 meses -, Angus respondeu, "Sim, com certeza". O vocalista Brian Johnson adicionou, "Nós vamos tentar fazer a próxima turnê ainda melhor, tentaremos com o sangue."
Este é o AC/DC, puro e simples. Goste você ou não.
O álbum foi gravado no The Warehouse Studio em Vancouver, Canadá, o mesmo estúdio em que foi gravado seu álbum anterior Stiff Upper Lip. Esse é o primeiro álbum da banda depois de Stiff Upper Lip, lançado em 2000, e marca o fim de um intervalo de 8 anos sem novos trabalhos na banda (o maior intervalo de lançamento entre um álbum e outro).

Black Ice tem sido anunciado como a maior estreia de um álbum de hard rock da historia. Atualmente já vendeu mais de 4 milhões de cópias na Austrália e mais de 2 milhões nos Estados Unidos e foi o álbum mais vendido no Canadá no ano de 2008. O álbum é considerado o 2º melhor álbum do AC/DC, ficando atrás apenas do álbum "Back In Black", lançado em 1980. Um apoio ao álbum é a turnê mundial Black Ice World Tour.
Sempre que uma banda clássica de Rock está prestes a lançar um disco, lhe cai sobre as costas a pergunta: o mundo da música precisa de mais um disco?
Não é de hoje que a crítica mantém um pé atrás quando ao lançamento de um novo álbum do AC/DC. Porém, ignorando totalmente aquela regra de que o artista deve "evoluir", os irmãos Young optam por se manter quase 100% fiéis à sua essência. Em "Black Ice" temos a continuação de uma excelente discografia, muito bem exemplificado no principal single "Rock 'n' Roll Train", que causa arrepios logo em seu riff inicial, prende totalmente o ouvinte e lembra certos clássicos da banda.
Nesse estilo de música, ainda temos a excelente "Big Jack" com um dos versos mais criativos de toda a fase que traz Brian Johnson nos vocais da banda. A melódica "Anything Goes" (minha música favorita) lembra "Who Made Who", porém... melhor! As faixas "War Machines" (alguém pensou em "Hail Caesar", do álbum "Ballbreaker"?) e "Wheels" são pesadas e marcantes, também concorrendo ao posto de melhor música do álbum. Já "Spoilin' for a Fight" não chamam tanta atenção, mas também não decepcionam.
No "setor cadenciado" (muito comum em álbuns do AC/DC desde o "For Those About To Rock", de 1981), temos a ótima "Skies On Fire", a inspirada "Smash 'n' Grab" (outra das melhores faixas do álbum), e "Decibel", que soaria muito bem ao vivo, especialmente pela conveniência do seu título e letras. O "groove" dançante de "She Likes Rock 'n' Roll" é um pouco incomum no som do AC/DC, mas contagia totalmente o ouvinte. A faixa "Stormy May Day" chama atenção pelo seu excelente e inesperado riff levado com slide.
Ainda temos nesse mesmo álbum "Rocking All the Way", "Money Made” e "Rock 'n' Roll Dream", que são menos enérgicas digamos assim. Mas o final do álbum é apoteótico com a vibrante faixa-título "Black Ice" empolga o ouvinte mais uma vez, fechando o álbum com maestria.
Tudo isso já faz de “Black Ice” um excelente trabalho, que tem levado os mais entusiasmados a considerá-lo o melhor álbum do AC/DC desde “Back In Black”, o disco de rock mais vendido em todos os tempos.
Com isso, já temos a resposta da pergunta: o mundo da música precisa, sim, de um novo disco do AC/DC.
Gosto das bandas que se re-formulam, que criam, recriam e chegam cheias de novidades, que não têm medo de ousar por mais que os fãs esperneiem. Mas este nunca foi o caso do AC/DC.
Temos o exemplo do Nazareth, uma das minhas bandas favoritas, mas que me decepcionou muito com seu último trabalho “Big Dogz”, no qual a banda tentou fazer algo diferente, fugiu das raízes e estragou a boa imagem de álbum anterior “The Newz” (escreverei um post sobre esse magnífico álbum). O novo é sempre arriscado, mudar o estilo na maioria das vezes não dá certo, no caso do Avantasia, que eu já falei em outro post, a mudança foi positiva.

O que me deixa mais feliz é que o guitarrista Angus Young revelou na premiere do "Live At River Plate", na noite de 06 de maio no Hammersmith Apollo em Londres, Inglaterra, que há planos para a banda lançar um novo álbum de estúdio "dentro dos próximos dois anos." Angus disse: "Bem, em algum momento vamos estar em turnê mais uma vez assim que lançarmos um novo álbum, esperamos fazer isso dentro dos próximos dois anos."
Perguntaram se o AC/DC pensa em superar a turnê mundial "Black Ice" - pela qual a banda tocou para mais de cinco milhões de fãs e vistou 108 cidades em 20 meses -, Angus respondeu, "Sim, com certeza". O vocalista Brian Johnson adicionou, "Nós vamos tentar fazer a próxima turnê ainda melhor, tentaremos com o sangue."
Este é o AC/DC, puro e simples. Goste você ou não.
Integrantes:
Brian Johnson – vocais
Angus Young – guitarra solo
Malcolm Young – guitarra base, vocal de apoio
Cliff Williams – baixo, vocal de apoio
Phil Rudd – bateria, percussão
Músicas
Side 1
1. "Rock 'n' Roll Train" (4:21)
2. "Skies on Fire" (3:34)
3. "Big Jack" (3:57)
4. "Anything Goes" (3:22)
Side 2
Side 2
5. "War Machine" (3:09)
6. "Smash 'n' Grab" (4:06)
7. "Spoilin' for a Fight" (3:17)
8. "Wheels" (3:28)
Side 3
Side 3
9. "Decibel" (3:34)
10. "Stormy May Day" (3:10)
11. "She Likes Rock 'n' Roll" (3:53)
12. "Money Made" (4:15)
Side 4
13. "Rock 'n' Roll Dream" (4:41)
14. "Rocking All the Way" (3:22)
15. "Black Ice" (3:25)
Fotos do Vinil
11. "She Likes Rock 'n' Roll" (3:53)
12. "Money Made" (4:15)
Side 4
13. "Rock 'n' Roll Dream" (4:41)
14. "Rocking All the Way" (3:22)
15. "Black Ice" (3:25)
Fotos do Vinil
Capa externa, internas (frente) e discos - Foto: Diego Kloss. |
Capa externa e internas (verso) - Foto: Diego Kloss. |
Capa externa parte interna - Foto: Diego Kloss. |
Capa externa e vinil num toca discos portátil da Philips - Foto: Diego Kloss. |
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