
Gravadora: Atlantis Grammofon AB / e-a-r music
Gênero: Hard Rock, Blues Rock e Classic Rock
Obs: o álbum não está à venda.
Como eu disse no post anterior da seção Nostalgia 06: não se enganem pensando "o Europe foi uma banda que desapareceu e não fez mais sucesso depois da década de 80", pois a banda mantem as atividades até hoje e lançou seu novo álbum agora em abril de 2012: "Bag of Bones" com o single "Not Supposed To Sing The Blues". Eu já adquiri o álbum em vinil e falar um pouco mais sobre a banda e o álbum no post Novidade de hoje.
O Europe começou a sua carreira em 1979, em Upplands Väsby, Suécia. Joey Tempest (vocal), John Norum (guitarra), Peter Olsson (baixista) e Tony Reno (baterista) tinha escolhido Force como nome da banda. O primeiro avanço aconteceu em 1982, quando venceram um concurso de talentos em seu país natal, tendo mudado o seu nome para Europe pouco antes. O prêmio foi um contrato com uma gravadora, e dessa forma a banda lançou seu primeiro álbum no ano seguinte, o auto-intitulado Europe. "Wings of Tomorrow" foi seu seu segundo álbum, lançado em 1984, antes de chegar ao estrelato com "The Final Countdown", em 1986. Até então, Olsson tinha deixado a banda e foi substituído por John Levén, o tecladista Mic Michaeli se juntou e Tony Reno perdeu seu lugar para Ian Haugland. Norum decidiu seguir carreira solo e Kee Marcello entrou na banda.
"The Final Countdown" tornou-se um álbum multi-platina, mas os álbuns seguintes "Out of This World" (1988) e "Prisoners in Paradise" (1991), marcados pela ascensão do movimento grunge, não fizeram tanto sucesso. Até então, o Europe fizeram turnês juntos por 10 anos e eles decidiram fazer uma pausa e ir seguir carreiras separados.
A banda rapidamente se reuniu para participar de um concerto de celebração do milênio, com a presença de ambos: Norum e Marcello Kee. Nada mais aconteceu até a Europa quando a banda fez um anúncio oficial de que iriam reunir em 2003. John Norum estava ansioso para voltar e Kee Marcello deixou de fazer seus próprios projetos.
Um álbum mais ou menos a cada três anos, tem sido o ritmo da Europe desde a sua reunião. Start From The Dark (2003), Secret Society (2006), Last Look At Eden (2009), e o recém-lançado "Bag of Bones".
Este novo álbum não é um passo para trás para sua época áurea do rock, mas um movimento iniciado pelo álbum "Last Look At Eden", para o hard rock.
"Bag of Bones" foi lançado em 18 de abril de 2012 no Japão pela Victor Entertainment e em 25 de abril na Suécia pela Gain Music Entertainment. O álbum primeiro álbum do Europe a alcançar o UK Top 100 desde "Prisoners in Paradise" e também entrou no Top 40 do Reino Unido álbuns de rock, no número 3.
Em 12 de julho de 2011, o Europe confirmou que Kevin Shirley iria produzir o álbum. "Eu fui um grande fã do trabalho do Europe por muitos anos", disse Shirley. As sessões de gravação começaram em 3 de outubro de 2011. O título do álbum foi anunciado em 24 de janeiro de 2012. O baterista Ian Haugland disse: "O álbum não é chamado Bag of Bones porque todos nós perdermos toneladas de peso ou porque encontramos um novo interesse em arqueologia ou cães ... It's just because it sounds fuckin' cool!"
Segundo Tempest "Foi o primeiro título que veio à minha cabeça. Eu estava me sentindo tão cansado depois da turnê que fizemos, que “bag of bones” (“saco de ossos”, em português) foram as primeiras palavras que eu pensei."
O refrão da música-título é referente aos protestos em Londres, no ano passado.
"Com Bag of Bones fizemos um disco de hardcore clássico com o blues batendo à porta", e acrescentou: "Isto quase parece o nosso primeiro álbum, com um soco em 2012".
Além de ser lançado como um CD e download digital, o álbum também foi lançado como um LP. Tempestade disse: "Em Bag of Bones há tantos detalhes que tornou-se um pouco chato por um tempo. Todo mundo estava pensando CDs são pequenos, então vamos fazer algo simples. Mas nós temos computadores, de modo que pode explodir a tampa para usar capas e vinil, por isso ainda vale a pena fazer um esforço extra para fazer capas de grandes vinis. E nós estamos muito felizes pelo que nós fizemos".
"Fizemos uma pequena pausa, eu fiz três álbuns solo, então fomos para o estúdio e começamos a curtir cada vez mais. Essa é a nossa vida, é o que queremos fazer, então agora estamos de volta, já com quatro “novos” álbuns."
O álbum recebeu críticas geralmente positivas. Ultimate-Guitar escreveu: "Bag of Bones é um álbum verdadeiramente fantástico do começo ao fim, e tem material mais do que suficiente grande para fazer um ajuste digno em sua coleção de música." Jukebox Metal: "A boa notícia é que a Bag of Bones é um álbum fantástico... A má notícia é que agora parece muito pouco provável que possa ser melhorado." Grande Rocha declarou: "Bag of Bones é seguramente o melhor álbum da banda desde seu retorno."

O álbum estreou no número 2 na parada de álbuns sueca em 04 de maio de 2012 e foi certificado ouro na Suécia em 12 de julho de 2012.
Os vocais são perfeito marcados pela voz inconfundível de Tempest, que ainda é tão poderoso e melodioso como sempre.
Guitarra prodígio John Norum mais uma vez oferece a sua magia, com riffs de guitarra que claramente têm as raízes nos anos 70. Ele foi acompanhado na guitarra para a faixa-título do guitarrista de blues Joe Bonamassa (do Black Country Communion), uma colaboração desejada pela banda.
É também óbvio que o Europe não se conteve durante a gravação de seu nono álbum de estúdio, e conseguiu um som muito mais escuro devido às guitarras afinadas para um tom mais baixo, com o toque do produtor Kevin Shirley, que já trabalhou com bandas icônicas como Iron Maiden, Black Country Communion e Journey.
Para Tempest "Ele é o produtor do Joe Bonamassa, que começamos a ouvir o som há uns três anos e nós realmente gostamos de sua música. Ele tem uma canção chamada “The Ballad Of John Henry” e nós gostamos muito da produção dela. Descobrimos que foi o Kevin Shirley quem a produziu, então o chamamos e ele ficou bastante interessado. Ele veio à Estocolmo (Suécia), produziu o nosso álbum e foi muito bom."
Uma das maiores polêmicas dos últimos anos no Hard Rock foi o retorno do Europe com um som bem distante daquele que o consagrou na era "The Final Countdown" e que levou o grupo para uma fase bem água com açúcar (ainda que excelente). A volta de Joey Tempest e companhia traz um pé fincado no atual e o outro nas influências originais dos músicos. Na verdade, confesso que me surpreende ver algumas pessoas tendo essa dificuldade para assimilar. Não pelas músicas em si, pois é de cada um gostar ou não. Mas o fato é que o Europe sempre mudou bastante desde o início da carreira. Aliás, não fosse assim, The Final Countdown não teria existido.
A banda começou apostando em um Hard quase Heavy em seus dois primeiros discos. Aí veio o estouro comercial, embora algumas características ainda tenham sido conservadas. Daí pra frente, investiu em um som melódico, resvalando no AOR. Retornou com um estilo mais obscuro em "Start From The Dark", passou por "Secret Society" e lançou o excelente "Last Look At Eden", que foi seu maior sucesso em termos de números desde "Out Of This World". Portanto, não dá mais para esperar que o Europe oitentista reapareça, pois ele já foi enterrado por seus próprios criadores – exceto na hora de executar essas faixas ao vivo, o que fazem até mais em homenagem aos fãs que por uma grande vontade pessoal.
Portanto, tendo essa realidade em vista, vamos ao novo álbum. "Bag Of Bones" já surpreende desde sua concepção por trazer o quinteto sueco junto do consagrado produtor Kevin Shirley, de folha corrida mais que conhecida. Mergulhando cada vez mais na mistura de Hard, Classic Rock e Blues, o grupo oferece outro grande trabalho para quem estiver disposto a aceitar sua proposta atual. A coisa já esquenta na abertura com “Riches To Rags”, com interpretação poderosa de Tempest e performance inspirada da banda, especialmente do riffmaker Norum, sempre excelente.
A próxima é o single “Not Supposed To Sing The Blues”, que conta com um ótimo refrão e melodia marcante, remetendo ao trabalho anterior. Vale também destacar a letra, cheia de referências históricas.
“Firebox” traz uma pegada matadora de Ian Haugland, conduzindo o ritmo com precisão. Já a faixa-título começa com belos violões e cai num Rock dos bons, cheios de variações, remetendo a Bad Company e outras da mesma espécie. Um dos pontos altos, a vinheta “Requiem” dá um tom de mistério para “My Woman My Friend”, densa e carregada de emoção. Para contrabalancear, a porrada certeira de “Demon Head”, com trejeitos Zepellinianos em sua composição.
A curta e acústica “Drink And A Smile” deixa no ar o clima que o título sugere e mostra como mesmo na simplicidade o Europe é diferenciado na categoria de seus integrantes. “Doghouse” muda completamente o clima, sendo a mais para cima de todas, com uma levada gostosa de acompanhar. Talvez a mais acessível de todas. O peso volta a tomar conta em “Mercy You Mercy Me”, com mais um show de John Norum nas seis cordas, mostrando porque Michael Schenker é um de seus guitarristas preferidos. O tracklist normal é encerrado com “Bring It All Home”, que dá uma baixada de bola que vem a calhar para o momento. A bônus para o Japão é “Beautiful Disaster”, menos carregada, talvez a que mais remeta ao passado.
Com certeza estamos falando de outra banda quando colocamos o Europe atual em comparação à sua fase de maior sucesso. Mas eles também só chegaram aonde chegaram justamente mudando o conceito original. E talvez essa seja realmente a maior motivação para continuar juntos, a capacidade de se reinventar a cada novo trabalho. Por isso, Bag Of Bones pode até surpreender um pouco na sonoridade, mas jamais na proposta em si. A única semelhança com tempos mais gloriosos é que o parâmetro de qualidade segue lá em cima. E John Norum – sim, estou citando-o mais uma vez – está cada dia melhor.
Enfim, o Europe é uma banda que apesar de ter desaparecido na década de 90 e não ter feito uma carreira sólida e bem sucedida, merece respeito dos fãs de Hard Rock. Não tenho vergonha de dizer que gosto da fase Glam Metal e não foi a toa que destaquei neste post os dois álbuns de maior sucesso do Europe no post anterior. Eles fizeram parte da minha infância. Alguns erroneamente ridicularizam essa fase e a banda, achando que tudo que a banda lançar uma porcaria, mas não é bem assim que as coisas funcionam, o que prova isso é esse novo álbum.
Eu já escutei "Bag of Bones" várias vezes e defino o álbum em uma palavra: magnífico.
O Europe começou a sua carreira em 1979, em Upplands Väsby, Suécia. Joey Tempest (vocal), John Norum (guitarra), Peter Olsson (baixista) e Tony Reno (baterista) tinha escolhido Force como nome da banda. O primeiro avanço aconteceu em 1982, quando venceram um concurso de talentos em seu país natal, tendo mudado o seu nome para Europe pouco antes. O prêmio foi um contrato com uma gravadora, e dessa forma a banda lançou seu primeiro álbum no ano seguinte, o auto-intitulado Europe. "Wings of Tomorrow" foi seu seu segundo álbum, lançado em 1984, antes de chegar ao estrelato com "The Final Countdown", em 1986. Até então, Olsson tinha deixado a banda e foi substituído por John Levén, o tecladista Mic Michaeli se juntou e Tony Reno perdeu seu lugar para Ian Haugland. Norum decidiu seguir carreira solo e Kee Marcello entrou na banda.
"The Final Countdown" tornou-se um álbum multi-platina, mas os álbuns seguintes "Out of This World" (1988) e "Prisoners in Paradise" (1991), marcados pela ascensão do movimento grunge, não fizeram tanto sucesso. Até então, o Europe fizeram turnês juntos por 10 anos e eles decidiram fazer uma pausa e ir seguir carreiras separados.
A banda rapidamente se reuniu para participar de um concerto de celebração do milênio, com a presença de ambos: Norum e Marcello Kee. Nada mais aconteceu até a Europa quando a banda fez um anúncio oficial de que iriam reunir em 2003. John Norum estava ansioso para voltar e Kee Marcello deixou de fazer seus próprios projetos.
Um álbum mais ou menos a cada três anos, tem sido o ritmo da Europe desde a sua reunião. Start From The Dark (2003), Secret Society (2006), Last Look At Eden (2009), e o recém-lançado "Bag of Bones".
Este novo álbum não é um passo para trás para sua época áurea do rock, mas um movimento iniciado pelo álbum "Last Look At Eden", para o hard rock.

Em 12 de julho de 2011, o Europe confirmou que Kevin Shirley iria produzir o álbum. "Eu fui um grande fã do trabalho do Europe por muitos anos", disse Shirley. As sessões de gravação começaram em 3 de outubro de 2011. O título do álbum foi anunciado em 24 de janeiro de 2012. O baterista Ian Haugland disse: "O álbum não é chamado Bag of Bones porque todos nós perdermos toneladas de peso ou porque encontramos um novo interesse em arqueologia ou cães ... It's just because it sounds fuckin' cool!"
Segundo Tempest "Foi o primeiro título que veio à minha cabeça. Eu estava me sentindo tão cansado depois da turnê que fizemos, que “bag of bones” (“saco de ossos”, em português) foram as primeiras palavras que eu pensei."
O refrão da música-título é referente aos protestos em Londres, no ano passado.
"Com Bag of Bones fizemos um disco de hardcore clássico com o blues batendo à porta", e acrescentou: "Isto quase parece o nosso primeiro álbum, com um soco em 2012".
Além de ser lançado como um CD e download digital, o álbum também foi lançado como um LP. Tempestade disse: "Em Bag of Bones há tantos detalhes que tornou-se um pouco chato por um tempo. Todo mundo estava pensando CDs são pequenos, então vamos fazer algo simples. Mas nós temos computadores, de modo que pode explodir a tampa para usar capas e vinil, por isso ainda vale a pena fazer um esforço extra para fazer capas de grandes vinis. E nós estamos muito felizes pelo que nós fizemos".
"Fizemos uma pequena pausa, eu fiz três álbuns solo, então fomos para o estúdio e começamos a curtir cada vez mais. Essa é a nossa vida, é o que queremos fazer, então agora estamos de volta, já com quatro “novos” álbuns."
O álbum recebeu críticas geralmente positivas. Ultimate-Guitar escreveu: "Bag of Bones é um álbum verdadeiramente fantástico do começo ao fim, e tem material mais do que suficiente grande para fazer um ajuste digno em sua coleção de música." Jukebox Metal: "A boa notícia é que a Bag of Bones é um álbum fantástico... A má notícia é que agora parece muito pouco provável que possa ser melhorado." Grande Rocha declarou: "Bag of Bones é seguramente o melhor álbum da banda desde seu retorno."

O álbum estreou no número 2 na parada de álbuns sueca em 04 de maio de 2012 e foi certificado ouro na Suécia em 12 de julho de 2012.
Os vocais são perfeito marcados pela voz inconfundível de Tempest, que ainda é tão poderoso e melodioso como sempre.
Guitarra prodígio John Norum mais uma vez oferece a sua magia, com riffs de guitarra que claramente têm as raízes nos anos 70. Ele foi acompanhado na guitarra para a faixa-título do guitarrista de blues Joe Bonamassa (do Black Country Communion), uma colaboração desejada pela banda.
É também óbvio que o Europe não se conteve durante a gravação de seu nono álbum de estúdio, e conseguiu um som muito mais escuro devido às guitarras afinadas para um tom mais baixo, com o toque do produtor Kevin Shirley, que já trabalhou com bandas icônicas como Iron Maiden, Black Country Communion e Journey.
Para Tempest "Ele é o produtor do Joe Bonamassa, que começamos a ouvir o som há uns três anos e nós realmente gostamos de sua música. Ele tem uma canção chamada “The Ballad Of John Henry” e nós gostamos muito da produção dela. Descobrimos que foi o Kevin Shirley quem a produziu, então o chamamos e ele ficou bastante interessado. Ele veio à Estocolmo (Suécia), produziu o nosso álbum e foi muito bom."
Uma das maiores polêmicas dos últimos anos no Hard Rock foi o retorno do Europe com um som bem distante daquele que o consagrou na era "The Final Countdown" e que levou o grupo para uma fase bem água com açúcar (ainda que excelente). A volta de Joey Tempest e companhia traz um pé fincado no atual e o outro nas influências originais dos músicos. Na verdade, confesso que me surpreende ver algumas pessoas tendo essa dificuldade para assimilar. Não pelas músicas em si, pois é de cada um gostar ou não. Mas o fato é que o Europe sempre mudou bastante desde o início da carreira. Aliás, não fosse assim, The Final Countdown não teria existido.

Portanto, tendo essa realidade em vista, vamos ao novo álbum. "Bag Of Bones" já surpreende desde sua concepção por trazer o quinteto sueco junto do consagrado produtor Kevin Shirley, de folha corrida mais que conhecida. Mergulhando cada vez mais na mistura de Hard, Classic Rock e Blues, o grupo oferece outro grande trabalho para quem estiver disposto a aceitar sua proposta atual. A coisa já esquenta na abertura com “Riches To Rags”, com interpretação poderosa de Tempest e performance inspirada da banda, especialmente do riffmaker Norum, sempre excelente.
A próxima é o single “Not Supposed To Sing The Blues”, que conta com um ótimo refrão e melodia marcante, remetendo ao trabalho anterior. Vale também destacar a letra, cheia de referências históricas.
“Firebox” traz uma pegada matadora de Ian Haugland, conduzindo o ritmo com precisão. Já a faixa-título começa com belos violões e cai num Rock dos bons, cheios de variações, remetendo a Bad Company e outras da mesma espécie. Um dos pontos altos, a vinheta “Requiem” dá um tom de mistério para “My Woman My Friend”, densa e carregada de emoção. Para contrabalancear, a porrada certeira de “Demon Head”, com trejeitos Zepellinianos em sua composição.
A curta e acústica “Drink And A Smile” deixa no ar o clima que o título sugere e mostra como mesmo na simplicidade o Europe é diferenciado na categoria de seus integrantes. “Doghouse” muda completamente o clima, sendo a mais para cima de todas, com uma levada gostosa de acompanhar. Talvez a mais acessível de todas. O peso volta a tomar conta em “Mercy You Mercy Me”, com mais um show de John Norum nas seis cordas, mostrando porque Michael Schenker é um de seus guitarristas preferidos. O tracklist normal é encerrado com “Bring It All Home”, que dá uma baixada de bola que vem a calhar para o momento. A bônus para o Japão é “Beautiful Disaster”, menos carregada, talvez a que mais remeta ao passado.
Com certeza estamos falando de outra banda quando colocamos o Europe atual em comparação à sua fase de maior sucesso. Mas eles também só chegaram aonde chegaram justamente mudando o conceito original. E talvez essa seja realmente a maior motivação para continuar juntos, a capacidade de se reinventar a cada novo trabalho. Por isso, Bag Of Bones pode até surpreender um pouco na sonoridade, mas jamais na proposta em si. A única semelhança com tempos mais gloriosos é que o parâmetro de qualidade segue lá em cima. E John Norum – sim, estou citando-o mais uma vez – está cada dia melhor.
Além do álbum ser excelente, o projeto gráfico da capa é magnífico: possui uma foto onde todos os nomes das músicas do álbum estão retratados, além é claro de deixar claro o conceito obscuro do álbum.
Eu já escutei "Bag of Bones" várias vezes e defino o álbum em uma palavra: magnífico.
Integrantes
Joey Tempest - vocal (1978-92; 2003-presente)
John Norum - guitarra (1978-86; 2003-presente)
John Levén - baixo (1981-92; 2003-presente)
Mic Michaeli - teclado (1984-92; 2003-presente)
Ian Haugland - bateria (1984-92; 2003-presente)
Ex-integrantes
Peter Olsson - baixo (1978-81)
Marcel Jacob - baixo (1981)
Tony Reno - bateria (1978-84)
Kee Marcello - guitarra (1987-92)
Músicas
Side A
01. Riches to Rags
02. Not Supposed to Sing the Blues
03. Firebox
04. Bag of Bones
05. Requiem
06. My Woman My Friend
Side B
07. Demon Head
08. Drink and A Smile
09. Doghouse
10. Mercy You Mercy Me
11. Bring It All Home
Faixa extra (Não faz parte do vinil)
12. Beautiful Disaster (Japan Bonus Track)
Fotos do Álbum
Capa (frente), vinil 180gram (Side A) e encarte - Foto: Diego Kloss |
Capa (verso), vinil 180gram (Side B) e encarte - Foto: Diego Kloss |
Detalhe do vinil 180gram (Side B) - Foto: Diego Kloss |
Capa aberta (frente) - Foto: Diego Kloss |
Capa aberta (verso) - Foto: Diego Kloss |
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